CRISE

Nova greve da Iberia força cancelamento de 250 voos

Funcionários começaram a paralisação contra as demissões previstas na empresa espanhola

France Press
correiopontocom@rac.com.br
04/03/2013 às 09:26.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:19

Plano de reestruturação contempla a redução de 15% da capacidade da Iberia e a supressão de 3.800 postos de trabalho sobre um total de 20.000 (France Press)

Os funcionários da companhia aérea espanhola Iberia iniciaram uma nova greve de cinco dias contra as demissões previstas na empresa, que foi obrigada a cancelar nesta segunda-feira (4) 250 voos, e 1.370 até sexta-feira, segundo a companhia.

Os sindicatos situam a adesão da greve em 95% dos funcionários de terra e ar, que protestam contra os planos do grupo IAG, formado pela fusão da Iberia e da British Airways em 2010, para a companhia aérea espanhola.

Este plano de reestruturação contempla a redução de 15% da capacidade da Iberia e a supressão de 3.800 postos de trabalho sobre um total de 20.000.

A greve, prevista para até sexta-feira, provocou nesta segunda-feira, seu primeiro dia, o cancelamento de 82 voos da Iberia, 37% dos que estavam programados, informou o porta-voz da companhia.

As outras companhias aéreas que operam ou compartilham serviços com a Iberia - Iberia Express, Air Nostrum e Vueling - cancelaram outros 165 voos devido ao protesto, que até sexta-feira provocará a supressão de um total de 1.370 operações.

"Como na outra semana (de greve), todos os passageiros afetados foram realocados ou seu dinheiro foi reembolsado", disse um porta-voz da companhia espanhola à AFP.

Os funcionários da Iberia já protagonizaram uma greve de 18 a 22 de fevereiro e planejam outra de 18 a 22 de março. Durante estes protestos, a companhia garante um serviço mínimo como estipula a lei espanhola.

Os sindicatos convocaram nesta segunda-feira uma manifestação no aeroporto madrilenho de Barajas para defender os funcionários da Iberia e "também a sociedade espanhola e seus interesses estratégicos no turismo e no transporte aeronacional que estão se desmantelando", afirmou à AFP Manuel Atienza, representante do sindicato UGT.

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