Morre nas Filipinas holandês capturado em 2012 por islamistas

Um ornitologista holandês, mantido como refém desde 2012 pela organização islamista Abu Sayyaf, morreu nesta sexta-feira (31) em um tiroteio entre seus sequestradores e militares no sul das Filipinas - declarou o Ministério holandês das Relações Exteriores, confirmando uma informação do Exército filipino."Depois de ter estado capturado como refém nas Filipinas durante mais de sete anos, o holandês Ewold Horn, de 59 anos, morreu hoje [sexta-feira] nas Filipinas. Morreu durante um tiroteio" na ilha de Jolo, reduto dos extremistas, disse o Ministério à AFP.A instituição acrescentou que está "investigando as circunstâncias precisas" do óbito.Em um comunicado, o general Divino Rey Pabayo afirmou que "Horn foi abatido de um disparo por um de seus captores quando tentava escapar de Abu Sayaf durante um tiroteio esta manhã".Vários grupos armados estão implantados no sul das Filipinas, muitos deles há décadas ligados a um movimento insurgente de muçulmanos que reclamam independência, ou a autonomia do que consideram sua terra ancestral.Horn fazia uma expedição para fotografar aves na província remota de Tawi-Tawi, no sul das Filipinas, quando foi capturado por homens armados que depois o entregaram a Abu Sayyaf.Foi sequestrado junto com Lorenzo Vinciguerra, um cidadão suíço que conseguiu escapar em 2014 durante um confronto entre militares filipinos e seus captores.O Abu Sayyaf é acusado de alguns dos piores ataques ocorridos nas Filipinas, incluindo vários sequestros de estrangeiros, por cuja libertação o grupo costuma pedir importantes quantias de resgate.cvo/alm/jvb/ra/tt