INTERNACIONAL

Ministro da Defesa venezuelano pede que militares aguentem "tormenta" por sanções dos EUA

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, pediu nesta quinta-feira aos militares do país que suportem a "tormenta" causada pelas sanções dos Estados Unidos

AFP
30/05/2019 às 18:30.
Atualizado em 03/04/2022 às 09:18

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, pediu nesta quinta-feira aos militares do país que suportem a "tormenta" causada pelas sanções dos Estados Unidos."Para este vendaval, esta tormenta que está nos atingindo (...) é necessário que todos fiquem firmes (...), é preciso nos proteger bem, até que esta tormenta passe, e aí veremos como nós suportamos", disse Padrino.O líder militar acusou Washington de "bloquear" as Forças Armadas venezuelanas com sanções, mas garantiu que os militares estão buscando alternativas para adquirir os insumos destinados à "qualidade de vida para a tropa".Padrino liderou uma ação na Base Aérea Teniente Luis del Valle García, em Barcelona, estado Anzoátegui, (nordeste), na qual entregou aos militares material de limpeza, pneus, colchões e tanques para armazenar água.Em 2006, os Estados Unidos proibiram a venda de armas americanas à Venezuela, alegando falta de cooperação na guerra contra o terrorismo. Recentemente, em 2017, foram impostas sanções financeiras ao país e no dia 28 de abril estabeleceu um embargo ao petróleo venezuelano.Diante da pior crise da história recente da Venezuela, Padrino pediu às Forças Armadas para "trabalhar o triplo (...) porque o inimigo é três vezes superior, até cinco vezes superior".É preciso "ser criativo, usar a imaginação, buscar coisas novas para superar (a crise) sem cair na ilegalidade e nos erros, com muito critério. Nós estamos destinados à vitória", destacou Padrino.As Forças Armadas são apontadas como o principal base de apoio do governo de Nicolás maduro, e as declarações do ministro surgem um mês depois da fracassada tentativa de rebelião de um pequeno grupo de militares, apoiada pelo opositor e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.mbj/du/llulca/cc

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