CONFIANÇA

Michel Temer já teria sua equipe de governo na cabeça

Para a economia, Temer tem dois preferidos que, na sua avaliação, já melhorariam as expectativas dos agentes econômicos apenas com suas credenciais

Do Correio.com
18/04/2016 às 21:01.
Atualizado em 23/04/2022 às 00:59
O presidente interino, Michel Temer  ( Agência Brasil )

O presidente interino, Michel Temer ( Agência Brasil )

Em uma eventual queda da presidente Dilma Rousseff, o presidente Michel Temer já tem nomes cotados para assumir ministérios, principalmente nas áreas econômica e social. O desafio do peemedebista no âmbito econômico será dissipar a nuvem negra que ronda o País e estagnou investimentos. Já no setor social, Temer terá que manter os programas de Dilma, mas também otimizar os recursos das bolsas concedidas, que hoje representam um gasto importante. Para a economia, Temer tem dois preferidos que, na sua avaliação, já melhorariam as expectativas dos agentes econômicos apenas com suas credenciais. Armínio Fraga e Henrique Meirelles, ambos ex-presidentes do Banco Central, são cotados. No âmbito social, o nome forte é Ricardo Paes de Barros, economista do Insper. Moreira Franco, ex-ministro da Aviação Civil de Dilma, deve fazer parte do núcleo duro, e é um dos homens-fortes de Temer. José Serra (PSDB) se colocou como um dos nomes para assumir a Fazenda. Mas ele deve ter à disposição nomes mais experientes no cargo, como Armínio Fraga, presidente do Banco Central durante o segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Fraga é economista com doutorado pela universidade de Princeton (EUA) e fundador da Gávea investimentos. Banco Central O nome mais cotado para a presidência do Banco Central é o de Ian Goldfajn, economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. No Banco Central, exerceu o cargo de diretor de Política Econômica entre 2000 e 2003, quando a instituição era presidida por Armínio Fraga. Goldfajn tem mestrado em economia pela PUC-Rio e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Atuou como consultor de organizações internacionais (como Banco Mundial, FMI e Nações Unidas), do governo brasileiro e do setor privado. 

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