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Memorial nos EUA para jornalistas mortos no trabalho inclui saudita

O Newseum de Washington, um museu dedicado ao jornalismo, incluiu nesta segunda-feira (3) em seu memorial 22 jornalistas falecidos em 2018 enquanto trabalhavam, entre eles o saudita Khamal Khashoggi, crítico do regime da Arábia Saudita, e o fotógrafo da AFP Shah Marai

AFP
03/06/2019 às 19:10.
Atualizado em 31/03/2022 às 00:48

O Newseum de Washington, um museu dedicado ao jornalismo, incluiu nesta segunda-feira (3) em seu memorial 22 jornalistas falecidos em 2018 enquanto trabalhavam, entre eles o saudita Khamal Khashoggi, crítico do regime da Arábia Saudita, e o fotógrafo da AFP Shah Marai. A cada ano, a instituição escolhe alguns profissionais "cujos falecimentos ilustram os perigos que enfrentam os jornalistas em todo o mundo" para integrar o memorial que agora conta com 2.344 nomes de pessoas da área que morreram exercendo o ofício entre 1837 e 2018.Khashoggi, um opositor muito crítico do reino saudita, morreu estrangulado e seu corpo foi esquartejado dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul, onde foi para dar entrada na documentação para seu casamento, segundo as autoridades americanas e turcas. Em 2018, a associação Repórteres Sem Fronteiras contabilizou 66 assassinados e até a presente data de 2019, foram 16 profissionais mortos. an/mps/lca

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