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Marina nega mudança com eleitorado feminino

Segundo analistas, o nome de Marina estagnou no levantamento Ibope, divulgado ontem

Estadão Conteudo
Estadão Conteúdo
06/09/2018 às 17:13.
Atualizado em 22/04/2022 às 05:41
   (NELSON ALMEIDA/AFP)

(NELSON ALMEIDA/AFP)

 Após ver seus concorrentes ganhando espaço entre o eleitorado feminino, a candidata ao Planalto Marina Silva (Rede) negou que vá mudar a estratégia de diálogo com esse segmento. A líder da Rede, que tem feito grande esforço no diálogo com mulheres, teve intenções de voto oscilando para baixo no segmento, de 15 para 14%. Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) saltou de 13% para 16%, e Ciro Gomes (PDT), de 8% para 12%. Os números fazem parte do ultimo levantamento Ibope, divulgado ontem. "Vou continuar dialogando com as mulheres porque não é uma estratégia eleitoral. É compromisso. O que nós estamos fazendo é um compromisso com a agenda", disse, em evento na Agencia Popular Solano Trindade, nesta quinta-feira, 6, em Campo Limpo, São Paulo.Segundo analistas, o nome de Marina estagnou no levantamento Ibope, divulgado ontem. Marina ficou estável em 12% nos votos gerais e foi alcançada por Ciro Gomes (PDT), que saltou de 9% para também 12%. "Eu trato as pesquisas como retrato de um momento. Vamos continuar trabalhando como estamos trabalhando", disse.Nova política de preços da PetrobrasA candidata afirmou não concordar com uma política de reajuste diário nos preços dos combustíveis pela Petrobras, nos moldes que era praticado pela estatal. Questionada sobre como a estatal se comportaria em um eventual governo da Rede, Marina não cravou uma direção, mas disse que pretende atacar os entraves tributários e logísticos do setor."A Petrobras precisa ser entendida também em um sistema mais amplo. Boa parte dos custos tem a ver com a guerra fiscal nos Estados. Por isso pensamos em uma reforma tributária e encarar o problema estrutural em relação ao abastecimento e ao transporte no País", disse. A estatal anunciou nesta quinta-feira sua terceira mudança na política de reajuste nos preços dos combustíveis. O valor do litro nas refinarias poderá ficar congelado por até 15 dias, em vez de sofrer alterações diárias.Sobre os ajustes diários, Marina disse que a pratica não é feita em outros setores, como o elétrico. "A Petrobras é uma empresa de mercado e está sujeita a essa lógica. Mas ela precisa entender que não tem como passar o aumento do combustível e do dólar para o consumidor direto todo dia. Ninguém faz isso com a conta de luz", disse.A candidata foi novamente questionada se privatizar a estatal estaria entre seus planos, mas negou. "No meu governo, a Petrobras não será privatizada. Nem ela, nem a Caixa e nem o Banco do Brasil".

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