Brasil

Manifestações a favor de Bolsonaro

A Guarda Municipal não divulgou uma estimativa de público do ato, por se tratar de um movimento politico

Estadão Conteudo
Estadão Conteúdo
30/09/2018 às 19:28.
Atualizado em 22/04/2022 às 00:43
Em São Paulo, a concentração para a manifestação pró Jair Bolsonaro (PSL) acontece na Avenida Paulista, na altura do MASP e do Parque Trianon (Miguel Scincariol/France Pressse)

Em São Paulo, a concentração para a manifestação pró Jair Bolsonaro (PSL) acontece na Avenida Paulista, na altura do MASP e do Parque Trianon (Miguel Scincariol/France Pressse)

De CampinasApoiadores do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) realizaram, na manhã deste domingo, uma carreata pela cidade de Campinas a favor do candidato. O movimento teve início por volta das 9h, no Largo do Rosário, de onde seguiu pelas avenidas Francisco Glicério, Moraes Salles e Norte-Sul, até chegar à Praça Arautos da Paz, no Taquaral. O evento contou ainda com participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho de Bolsonaro. Ele participou do ato em Campinas, ao lado do vereador Tenente Santini (PSD) e de outros apoiadores do candidato à Presidência. A Guarda Municipal não divulgou uma estimativa de público do ato, por se tratar de um movimento politico.Durante o percurso pelo Centro, a faixa da esquerda da Avenida Francisco Glicério ficou liberada para o trânsito e centenas de participantes deixaram seus carros parados no meio da via para se juntarem à manifestação no Largo do Rosário. No fim da manhã, por volta das 11h30, a história mudou e diversas pessoas optaram por sair de casa com seus carros. O entro ficou tomado por bandeiras, buzinas e cantos de apoio a Bolsonaro. O hino nacional era o som que, por mais tempo, foi entoado pelos participantes.O funcionário público Wanderlei Massocatto, 57 anos, sofre de uma paralisia na perna esquerda. Ele conta que mesmo com a dores, não deixou de prestigiar o evento. "Eu amo o meu País e a gente tem que lutar para que o Brasil vá para a frente. A gente não pode mais viver nesse submundo, com essa insegurança, com essa falta de caráter dos nossos políticos, que são um bando de corruptos. Eu acredito no Brasil e a virada vai começar a partir do dia 1o de janeiro de 2019. Bolsonaro neles!" gritou.Já a nutricionista Ana Paula Rodrigues, de 44 anos, afirmou que nunca esteve tão convicta em um candidato à Presidência como em 2018. Ela também aproveitou o momento da entrevista para ironizar as pesquisas eleitorais. "Está na hora da mudança. Tem que ser uma pessoa com muita responsabilidade e eu sempre acreditei nele. A gente vê tantas pessoas na rua pedindo o Bolsonaro e as pesquisas eleitorais ainda têm a cara de pau de falar que ele tem só 28% dos votos e que o Haddad está próximo dele. Brincadeira, né? O Bolsonaro vai ganhar ainda no primeiro turno e eu quero só ver o que esses gênios vão dizer depois" , afirmou.O técnico de ar-condicionado Gidazio Alves, de 47 anos, disse que ver o candidato do PSL na Presidência é um desejo de todos os brasileiros que buscam uma melhora para o Brasil. "Estamos cansados de tudo que está acontecendo, da maneira como o nosso País vem sendo administrado. Nós acreditamos que o Bolsonaro vai melhorar a nossa situação e a de todo o povo brasileiro", ressaltou. (Henrique Hein/AAN)De BrasíliaO ato em favor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) que começou na Esplanada dos Ministérios mais cedo chegou à sede da Rede Globo em Brasília. A intenção do grupo, que ainda é pequeno no local, é fazer um 'buzinaço' em frente à emissora. Participantes exibem faixas de apoio ao candidato e outras com críticas ao comunismo e à mídia. A manifestação teve início na Esplanada por volta das 9 horas, com cerca de 200 pessoas. Perto das 11 horas, porém, conseguiu atrair mais integrantes e formar uma grande carreata nas proximidades do Congresso Nacional, reunindo de 10 mil a 12 mil carros, segundo estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal. O movimento pró Bolsonaro foi organizado em grupos nas redes sociais. A página de um desses grupos informa que eventos de apoio ao candidato têm sido feitos rotineiramente aos domingos e prosseguirão até o segundo turno, se houver. Ontem, 29, manifestantes contrários a Bolsonaro lotaram as ruas das capitais, do Distrito Federal e de várias cidades do interior do Brasil. Cidades de outros países também reuniram protestos contra o candidato, dentre elas Lisboa, Paris e Washington. Sob o slogan #EleNão, a campanha foi criada dentro de um grupo no Facebook que reúne 3,8 milhões de mulheres. As lideranças do movimento afirmam que a campanha é para alertar a população sobre as ideias de Bolsonaro, consideradas pelos participantes como "fascistas e machistas". (Estadão Conteúdo)De São PauloEm São Paulo, a manifestação pró Jair Bolsonaro (PSL) acontece na Avenida Paulista, na altura do MASP e do Parque Trianon. Cartazes de apoio ao candidato e palavras contra o PT dão o tom. A organização aguarda a presença do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), o candidato ao Senado Major Olímpio (PSL) e o general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa do capitão.O protesto ocorre um dia depois de manifestações contra o candidato terem acontecido em todas as capitais do país e em cidades no exterior. Atos pró Bolsonaro também foram registrados no sábado, 29, em menor quantidade.A organização também promete subir um pixuleco com a cara do ex-prefeito de São Paulo e candidato à Presidência Fernando Haddad (PT). No caminhão de som, militantes ressaltam a participação feminina no evento - dizendo que as mulheres são mães, amigas, que cuidam da casa, dos homens e da família.A primeira a se pronunciar no carro de som foi a candidata a deputada federal pelo PSL, Carla Zambelli: "A nossa manifestação é verde e amarela. Nossa manifestação tem bandeira do Brasil e não de partidos. Somos movidos pelo amor por uma pessoa que vai mudar o País. Finalmente teremos paz com Jair Bolsonaro na Presidência. Ele é o único presidente que irá fortalecer a Polícia Federal. É a primeira vez em décadas que temos um presidente que fala de Deus com lágrimas nos olhos. O nosso estado é laico mas não é ateu", afirmou. Em seguida, a candidata iniciou uma oração, finalizada por "ele sim" pelos manifestantes presentes.

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