POLÍTICA

Malala quer ser primeira-ministra do Paquistão

Ativista dos direitos humanos quer dedicar boa parte do orçamento à educação do país

France Press
11/10/2013 às 07:28.
Atualizado em 25/04/2022 às 02:23
Se eu receber o Nobel da Paz, será uma grande honra e muito além do que mereço, disse (France Press)

Se eu receber o Nobel da Paz, será uma grande honra e muito além do que mereço, disse (France Press)

A adolescente e ativista dos direitos humanos Malala Yousafzai declarou na quinta-feira (10), em Nova York, que gostaria de ser primeira-ministra do Paquistão para "salvar" seu país. Em entrevista à rede de televisão CNN, Malala, 16 anos, também afirmou que receber o prêmio Nobel da Paz nesta sexta-feira (11) seria uma "grande honra". "Gostaria de me tornar primeira-ministra do Paquistão. Poderia dedicar boa parte do orçamento à educação e me concentraria nas Relações Exteriores". "Se receber o Nobel da Paz, será uma grande honra e muito além do que mereço", disse Malala, baleada na cabeça por talibãs paquistaneses em outubro de 2012, por criticar o grupo e defender direito das meninas à educação. A jovem paquistanesa, convertida em símbolo do direito à educação das meninas depois de ter sobrevivido ao atentado dos talibãs, recebeu nesta quinta-feira o Prêmio Sakharov para a liberdade de consciência do Parlamento Europeu. Veja também Talibãs: Malala não fez nada para merecer prêmio Malala Yousafzai foi premiada nesta quinta-feira com o prêmio Sakharov da liberdade de consciência, Parlamento Europeu dá prêmio Sakharov a Malala Yousafzai Adolescente paquistanesa, vítima de atentado talibã há um ano, trabalha a favor da educação Malala recria o horror do atentado dos talibãs O livro descreve o brutal domínio dos talibãs no vale do Swat paquistanês, no noroeste do país Malala quer entrar na política para mudar o Paquistão Malala reiterou o desejo de voltar ao Paquistão da Inglaterra, para onde foi levada após ser baleada Malala promove projeto para crianças sírias no Líbano Estudante paquistanesa que sobreviveu a um ataque de talibãs foi a Nova York promover evento

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