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Leilão de ativos da Avianca arrecada US$ 147 mi

O leilão ainda pode ser anulado pela Justiça, pois a Agência Nacional de Aviação Civil conseguiu autorização para redistribuir os slots da aérea

Estadão Conteúdo
correiopontocom@rac.com.br
10/07/2019 às 16:57.
Atualizado em 30/03/2022 às 23:12

O leilão dos ativos da Avianca Brasil realizado nesta quarta-feira, 10, levantou US$ 147,320 milhões. A disputa ficou concentrada, como esperado, entre Gol e Latam, com a primeira levando a melhor no único lote em que houve uma disputa. No Lote 6 (UPI E), composto por seis voos de Guarulhos, quatro voos do Santos Dumont e nove voos de Congonhas, a Gol venceu com uma oferta de US$ 7,3 milhões. O lance inicial, de US$ 10 mil, foi feito pela Latam. Sete dos blocos leiloados eram formados por horários de pousos e decolagens (slots) e um pelo programa de fidelidade da companhia aérea. Os dois primeiros lotes, os de maior valor, ficaram com Gol e Latam, respectivamente, por US$ 70 milhões cada um. No pagamento, ambas devem descontar US$ 13 milhões cada uma, valor que haviam emprestado para a Avianca continuar operando. O leilão ainda pode ser anulado pela Justiça, pois a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) conseguiu autorização para redistribuir os slots da aérea. O pagamento da Gol e da Latam só será efetuado após decisão judicial. Dos blocos ofertados, dois não receberam propostas: a UPI F, composta por 23 voos de Congonhas, e a UPI do programa de fidelidade. O valor arrecadado ficou aquém do esperado pela Elliott, gestora americana e maior credora da Avianca Brasil, com 74% da dívida. A companhia esperava que o leilão levantasse cerca de US$ 200 milhões.

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