é sancionada

Lei aumenta pena para maus-tratos a cães e gatos

Quando o projeto foi aprovado no Senado, o chefe do Executivo questionou o aumento de pena

Estadão Conteudo
Estadão Conteúdo
30/09/2020 às 09:47.
Atualizado em 28/03/2022 às 00:05
Com cão, Bolsonaro assina a lei (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com cão, Bolsonaro assina a lei (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem a lei que aumenta a punição para os crimes de maus-tratos contra cães e gatos. Quando o projeto foi aprovado no Senado, o chefe do Executivo questionou o aumento de pena e chegou a dizer que abriria enquete nas redes sociais para saber a opinião dos usuários. O projeto contou com "lobby" da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para que fosse sancionado. Na época em que foi aprovado, Michelle usou as redes sociais para pedir apoio à proposta. Ela publicou uma foto do presidente com um cachorro e defendeu a sanção da lei. "Fazendo charme para o meu papai @jairmessiasbolsonaro sancionar a PL1095 para nos proteger de maus-tratos. #sancionaPL1095", postou Michelle, em 9 de setembro. Pela legislação atual, é prevista a detenção de três meses a um ano e multa para maus-tratos contra animais. Caso a agressão resulte em morte, a punição é aumentada de um sexto a um terço. De acordo com o projeto aprovado no início de setembro no Congresso, quando se tratar de cão ou gato, a pena será de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda.

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