Primeiro ministro da Inglaterra declara ação imediata de prontidão no exército do país diante de um “momento perigoso para o mundo”
(Skynews, The Herald, The Gardian, BProjects)
A mensagem do governo é clara: o mundo mudou, então a defesa do Reino Unido também precisa mudar.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, juntamente com os EUA pedindo aos países da OTAN que gastem mais em defesa, é o pano de fundo dessa revisão estratégica de defesa.
As medidas do relatório são abrangentes e entre elas está a construção de até 12 submarinos atômicos de ataque.
Em seu discurso, o primeiro ministro da Inglaterra deixa claro que esse é o momento mais perigoso para o mundo, e especialmente para Europa, desde a guerra fria e que o exército britânico está preparado e pronto para uma possível guerra.
Leia a seguir os trechos do discurso na íntegra:
"A ameaça que enfrentamos agora é mais séria, mais imediata e mais imprevisível...
Do que em qualquer outro momento desde a Guerra Fria.
Enfrentamos uma guerra na Europa, novos riscos nucleares, ataques cibernéticos diários...
A crescente agressão russa em nossas águas...
Ameaçando nossos céus...
Suas ações imprudentes elevam o custo de vida aqui em casa...
Criando dificuldades econômicas...
E atingindo com mais força os trabalhadores.
Uma nova era nas ameaças que enfrentamos, exige uma nova era para a defesa e a segurança, não apenas para sobreviver neste novo mundo, mas para liderar.
Jamais arriscaremos nossa segurança nacional, em vez disso, agiremos.”
Na sequência do discurso, Keir Starmer fala sobre a união dos países:
“A aliança da OTAN significa algo profundo:
Que nunca lutaremos sozinhos.
É uma fonte fundamental da nossa força estratégica e é por isso que a nossa política de defesa será sempre "A OTAN em primeiro lugar".
A transformação que estamos a impulsionar na nossa defesa deve resultar na maior contribuição do Reino Unido para a OTAN desde a sua criação.
Para que, ao construirmos novas capacidades em casa também estejamos a tornar os nossos aliados mais seguros.
Fortalecendo a Europa e fortalecendo a nossa ponte com os EUA, como o primeiro parceiro do Reino Unido na defesa.”
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