INTERNACIONAL

Justiça russa confirma prisão de marinheiros ucranianos

A Justiça russa confirmou, nesta segunda-feira, a extensão da prisão de marinheiros ucranianos, detidos após um incidente naval em novembro, dois dias após a decisão do tribunal marítimo internacional de Hamburgo, na Alemanha, que ordenou sua libertação

AFP
27/05/2019 às 14:00.
Atualizado em 03/04/2022 às 09:47

A Justiça russa confirmou, nesta segunda-feira, a extensão da prisão de marinheiros ucranianos, detidos após um incidente naval em novembro, dois dias após a decisão do tribunal marítimo internacional de Hamburgo, na Alemanha, que ordenou sua libertação. Os advogados dos 24 marinheiros ucranianos pediram, mesmo antes da decisão deste tribunal - que defende a aplicação da convenção das Nações Unidas sobre o direito dos mares - que a extensão de sua prisão até o fim de julho fosse declarada ilegal. "As decisões do tribunal de Lefortovo de Moscou prolongando a duração da prisão dos acusados continuam inalteradas. Os recursos da decisão por seus advogados não foram satisfeitos", afirmou o tribunal municipal de Moscou citado pela agência Interfax. Mais cedo, nesta segunda, o Kremlin tinha rejeitado a decisão do tribunal de Hamburgo, avaliando que o tribunal não tinha competência e garantindo que Moscou iria "constantemente defender seu ponto de vista nesta história"."A Rússia deve proceder imediatamente a libertação dos 24 militares ucranianos presos e lhes autorizar a entrar na Ucrânia", declarou no sábado Jin-Hyun Paik, presidente do tribunal de Hamburgo.O tribunal localizado na cidade portuária de Hamburgo, na Alemanha, foi acionado pela Ucrânia em abril, mas o processo foi boicotado pela Rússia, que nega qualquer jurisdição desta instância neste caso.tbm/pop/tmo/ll

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