RÚSSIA

Justiça rejeita libertação de médica do Greenpeace

É acusada de pirataria com 29 pessoas após protesto contra uma plataforma de petróleo no Ártico

France Press
08/10/2013 às 07:40.
Atualizado em 25/04/2022 às 00:56
Esta semana, a ONG denunciou as condições de detenção dos ativistas na prisão russa como desumanas (France Press)

Esta semana, a ONG denunciou as condições de detenção dos ativistas na prisão russa como desumanas (France Press)

O tribunal de Murmansk, noroeste da Rússia, rejeitou na terça-feira (7) o pedido de libertação da médica do Greenpeace, detida e acusada de pirataria ao lado de outras 29 pessoas após uma ação de protesto contra uma plataforma de petróleo no Ártico. Ekaterina Zaspa, médica do navio do Greenpeace 'Arctic Sunrise', permanecerá em prisão provisória até 24 de novembro, decidiu o tribunal regional de Murmansk. Na semana passada, os 30 membros da equipe, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, foram indiciados por "pirataria em grupo organizado", acusação que pode resultar em uma pena de até 15 anos de prisão. O Greenpeace denunciou na segunda-feira as condições de detenção dos ativistas como "desumanas". De acordo com a organização, vários ativistas detidos não têm acesso a água potável e são vigiados por vídeo de maneira permanente. Veja também Ativistas do Greenpeace estão em condições desumanas Eles são transportados entre centros prisionais russos como 'galinhas de uma granja ruim' Rússia indicia outros ativistas por 'pirataria' Na Rússia, o crime de pirataria pode ser punido com uma pena de entre 10 e 15 anos de prisão Ativistas do Greenpeace detidos em estado de choque Chefe da comissão de vigilância penitenciária afirmou que os detidos não entendem a acusação Greenpeace vai à Justiça contra prisões na Rússia Os 30 membros da tripulação foram colocados sob detenção por um tribunal de Murmansk

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