ECONOMIA

Juros futuros recuam com dólar fraco no exterior

As taxas futuras de longo prazo bateram mínimas, reagindo ao Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA abaixo do esperado, mas no ritmo mais alto em quase quatro anos

Estadão Conteúdo
correiopontocom@rac.com.br
27/07/2018 às 10:35.
Atualizado em 23/04/2022 às 07:56

O número veio abaixo do previsto por analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que indicavam crescimento de 4,4% ( )

Os juros futuros operam em baixa na esteira do dólar fraco no exterior e ante o real nesta manhã de sexta-feira, 27. As taxas futuras de longo prazo bateram mínimas, reagindo ao Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA abaixo do esperado, mas no ritmo mais alto em quase quatro anos.O PIB dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 4,1% no segundo trimestre de 2018, de acordo com a primeira estimativa do dado, publicada nesta sexta-feira pelo Departamento do Comércio. O avanço foi impulsionado por recuperação nos gastos do consumidor, nas exportações e no investimento empresarial firme.O número veio abaixo do previsto por analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que indicavam crescimento de 4,4%. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que previam avanço entre 3,2% e 5,2%, e levemente abaixo da mediana que apontava para crescimento de 4,2% à taxa anualizada entre abril e junho. As exportações líquidas adicionaram 1,06 ponto porcentual à taxa de crescimento do PIB de 4,1% no trimestre, com as exportações subindo fortemente.No início deste mês, o Departamento de Comércio informou que as exportações de soja dos EUA subiram no segundo trimestre, proporcionando um crescimento econômico extraordinário, mesmo quando a China transferiu grande parte de suas fontes para o Brasil em resposta ao agravamento das relações comerciais com os EUA. O avanço das exportações reflete os esforços por compradores para obter soja antes do início da taxa de 25% da China em retaliação sobre a soja dos EUA, que começou em 6 de julho. Às 10h10, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 indicava 7,87%, ante 7,91% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 8,87%, na mínima, de 8,94% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2023 apontava 10,23%, também na mínima, de 10,30% no ajuste anterior. O dólar à vista cedia 0,48%, a R$ 3,7287. O dólar futuro de agosto recuava 0,49%, a R$ 3,7290.

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