(The Guardian)
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram por volta das 14h45 deste domingo, 15 (pelo horário de Brasília), que sirenes soaram em várias áreas do país após a identificação de mísseis lançados do Irã. O IDF comunicou ainda, em publicação no Telegram, que está operando para interceptar e "atacar onde necessário para eliminar a ameaça". A população israelense foi instruída a procurar espaços protegidos e permanecer lá até um novo aviso, complementou a força.
O vídeo mostra o momento em que um projétil atinge Haifa, em Israel, na terceira noite de conflito com o Irã. Relatórios preliminares sugerem que o mais recente ataque com mísseis do Irã — sua terceira onda em menos de 24 horas — teve como alvo locais de destaque, incluindo a residência da família do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Cesareia e a usina nuclear de Hadera.
Embora ainda não haja confirmação oficial sobre a extensão dos danos ou vítimas, a situação permanece tensa em toda a região. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu teria começado os ataques ao Irã sem a coordenação dos EUA, arriscando uma espiral regional perigosa, segundo especialistas.
O número de mortos está aumentando com ambos os países ameaçando novas respostas após ataques trocados durante a noite. Israel afirmou que 14 pessoas foram mortas e 390 ficaram feridas. O Irã disparou mais de 270 mísseis, 22 dos quais atravessaram as sofisticadas defesas aéreas multiníveis de Israel, segundo dados israelenses.
O principal aeroporto internacional e o espaço aéreo de Israel permaneceram fechados pelo terceiro dia. Ataques israelenses mataram pelo menos 406 pessoas no Irã e feriram outras 654, de acordo com os Ativistas de Direitos Humanos, com sede em Washington, um grupo de direitos humanos que monitora o país há muito tempo. O governo iraniano não divulgou o número total de vítimas.
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