INTERNACIONAL

Iraque vai julgar 900 supostos jihadistas que retornaram da Síria

O Iraque se dispõe a julgar cerca de 900 cidadãos que retornaram da Síria, por supostamente pertencerem à organização jihadista Estado Islâmico (EI), um crime sujeito à pena de morte, informou neste domingo uma fonte judicial

AFP
14/04/2019 às 12:10.
Atualizado em 04/04/2022 às 09:49

O Iraque se dispõe a julgar cerca de 900 cidadãos que retornaram da Síria, por supostamente pertencerem à organização jihadista Estado Islâmico (EI), um crime sujeito à pena de morte, informou neste domingo uma fonte judicial."O tribunal contra o terrorismo recebeu as fichas de 900 iraquianos do EI que vieram da Síria, e começamos a montar o calendário de seus processos", disse a fonte à AFP.Os homens foram entregues pelas forças curdas da Síria nos últimos meses, à medida que se estreitava o cerco em torno do último reduto do EI, até o mesmo ser totalmente conquistado.Os iraquianos constituíam a maior parte das estruturas de comando do EI, organização dirigida pelo iraquiano Abu Bakr al-Bagdadi. Em seu apogeu, no ano de 2014, a organização controlava um terço do Iraque e amplas partes da Síria.A Justiça iraquiana já julgou milhares de cidadãos do país e estrangeiros, condenando-os, em muitos casos, à pena de morte ou à prisão perpétua.Em 2018, ano seguinte à declaração de vitória sobre o EI no Iraque, os tribunais iraquianos ditaram 271 penas de morte, quatro vezes mais do que em 2017, segundo a Anistia Internacional.ak/mjg/sbh/feb/al/eg/lb

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