NARCOTRÁFICO

Indonésia seguirá com execuções e descarta oferta

Entre os presos condenados à pena capital está o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, que foi preso na Indonésia portando 6 quilos de cocaína

France Press
correiopontocom@rac.com.br
05/03/2015 às 09:06.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:25

O brasileiro Marco Archer Cardoso, condenado à morte na Indonésiar (Reprodução/ Facebbok)

O governo da Indonésia anunciou nesta quinta-feira (5) que prosseguirá com as execuções previstas de dois australianos condenados por narcotráfico e de outros detentos estrangeiros, descartando assim uma proposta de troca de presos apresentada pela Austrália. "De acordo com as ordens do presidente, a pena de morte decidida contra os condenados será aplicada", afirmou o ministro da Segurança, Tedjo Edhy Purdijatno. Entre os 10 presos estrangeiros condenados à pena capital está o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos.Ele foi condenado à morte por entrar no país com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf e está preso na Indonésia desde 2004. A família tenta provar às autoridades que sofre de esquizofrenia para evitar o fuzilamento, com a transferência para um centro psiquiátrico.No dia 18 de janeiro, a Indonésia executou o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, um holandês, um vietnamita, um malauiano e um nigeriano. As primeiras execuções no país desde 2013 provocaram uma onda de indignação internacional.Dezenas de indonésios e estrangeiros de 15 países condenados à pena capital por casos envolvendo entorpecentes estão no corredor da morte na Indonésia, que tem uma das legislações mais severas do mundo em matéria de drogas.O novo presidente indonésio, Joko Widodo, afirmou pouco depois de chegar ao poder, em outubro, que não concederia nenhum indulto aos condenados à morte por narcotráfico. Considera que seu país vive uma situação de estado de urgência em matéria de entorpecentes, que provocam a morte de dezenas de jovens todos os dias.

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