ESTADOS UNIDOS

Hillary Clinton: massacre de Charleston foi 'terrorismo racista'

No dia 16 de junho, um jovem supremacista de 21 anos entrou em uma sessão de estudo da bíblia em uma histórica igreja de Charleston, Carolina do Sul, e matou nove negros a tiros

France Press
23/06/2015 às 23:34.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:40
Hillary Clinton fez um um discurso em uma igreja da comunidade negra em Florissant, no Missouri (Frace Press)

Hillary Clinton fez um um discurso em uma igreja da comunidade negra em Florissant, no Missouri (Frace Press)

A candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton qualificou nesta terça-feira (23) o massacre de Charleston de "terrorismo racista", e se uniu aos apelos para a retirada da bandeira dos Confederados da frente do Legislativo da Carolina do Sul."Como dar sentido a um ato tão malvado, um ato de terrorismo racista perpetrado em uma casa de Deus?" - perguntou Clinton durante um discurso em uma igreja da comunidade negra em Florissant, Missouri.No dia 16 de junho, um jovem supremacista de 21 anos entrou em uma sessão de estudo da bíblia em uma histórica igreja de Charleston, Carolina do Sul, e matou nove negros a tiros."Sei que é uma tentação relegar uma tragédia como esta a um incidente isolado e acreditar que, hoje nos Estados Unidos (...), o racismo institucionalizado não existe mais", expressou a ex-senadora e ex-primeira-dama dos Estados Unidos."Mas apesar de nossos maiores esforços e esperanças, a longa luta americana sobre a raça está longe de terminar".Clinton também celebrou o apelo da governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, pela retirada da bandeira dos Confederados da fachada do parlamento local, situado na capital Columbia. É um "símbolo do passado racista do nosso país".A candidata também aplaudiu as decisões das distribuidoras Walmart, Amazon, Ebay e Sears de retirar da venda produtos com este emblema. "Vocês sabem e eu sei que isto é o começo do que devemos fazer".

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