CRISE

Grécia prepara programa de reformas para não sair do euro

A Grécia pediu formalmente à zona do euro um novo resgate de três anos, uma decisão considerada 'positiva' por França e Espanha

AFP
correiopontocom@rac.com.br
09/07/2015 às 18:56.
Atualizado em 28/04/2022 às 16:38

O governo de Atenas prepara nesta quinta-feira (9) um programa detalhado de reformas orçamentárias em um último esforço para convencer seus credores a liberarem um novo plano de resgate, evitando, assim, sua saída da zona do euro.O "programa completo" de reformas que o primeiro-ministro Alexis Tsipras prometeu na última quarta-feira (8), no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, precisa ser apresentado aos credores do país, isto é, à União Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional."Estamos trabalhando nisso", disse à Agência France Press uma fonte do governo grego. Tsipras retornou à Atenas na quarta-feira e se reuniu com o presidente do país, Prokopis Pavlopoulos, para informar-lhe sobre as negociações em curso.Se os dirigentes europeus aceitarem a proposta grega, eles poderão aprovar um novo resgate neste domingo (12), durante uma cúpula com os 28 países da União Europeia. Caso contrário, a reunião de domingo pode se transformar em uma cúpula de crise para começar o processo da saída da Grécia da moeda única, possibilidade que os europeus querem evitar.Desde a vitória do "não" no referendo de domingo passado, sobre as propostas dos credores, Tsipras tenta construir uma frente comum com todos os partidos do país.Segundo o jornal grego Naftemboriki, o programa de reformas apontará uma redução do orçamento de 10 a 12 bilhões de euros, mais do que as propostas anteriores do governo grego.A Grécia pediu formalmente à zona do euro um novo resgate de três anos, uma decisão considerada "positiva" por França e Espanha, dois países favoráveis a um acordo com a Grécia. Nesta quinta-feira, Tspiras conversou por telefone com François Hollande.Tsipras, que chegou ao poder com seu partido de esquerda Syriza com a promessa de não impôr novas medidas de austeridade, disse que se reserva ao "direito de decidir" o modo "socialmente justo" de emendar as finanças do país.Nesta quinta-feira foi convocada uma manifestação em frente ao parlamento grego em Atenas para pedir que a Grécia não abandone o euro.

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