SINAL

Fumaça da eleição papal é uma complexa mistura química

Em 2005, a eleição de Bento XVI foi confusa porque a fumaça tinha uma cor acinzentada, e não branca

France Press
13/03/2013 às 13:25.
Atualizado em 26/04/2022 às 00:53
Chaminé da Capela Sistina solta fumaça negra e indica que Papa ainda não foi eleito (France Press)

Chaminé da Capela Sistina solta fumaça negra e indica que Papa ainda não foi eleito (France Press)

A fumaça branca ou negra que sai da chaminé da Capela Sistina é o resultado de uma minuciosa mistura de produtos químicos. O porta-voz do Vaticano Vaticano, padre Federico Lombardi, ilustrou nesta quarta-feira com detalhes como se produz a fumaça mais famosa do mundo.

"A fumaça negra é composta pelos seguintes componentes químicos: clorato de potássio, antraceno e enxofre", afirmou, lendo atentamente um relatório.

Por sua parte, a fumaça branca é composta por clorato de potássio, lactose e colofônio, uma resina natural.

A inesperada lição de química provocou gargalhadas entre os jornalistas reunidos na sala de imprensa do Vaticano. Depois todos aplaudiram o porta-voz.

O Vaticano explicou que a fumaça é produzida numa das duas chaminés instaladas na Capela Sistina, na mais moderna das duas, que funciona com um sistema eletrônico.

Os elementos químicos estão contidos em cartuchos. Depois de cada votação e em função do resultado, os cartuchos são queimados na estufa, que produz a fumaça negra ou branca que sai pela chaminé, explicou ainda o porta-voz.

Em 2005, a eleição de Bento XVI foi marcada pela confusão porque a fumaça que anunciou o novo pontífice tinha uma cor acinzentada, e não branca, como se esperava.

Para evitar dúvidas, a fumaça branca será acompanhada pelo repique dos sinos de São Pedro, que, há oito anos, demoraram 15 minutos para anunciar o novo papa.

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