Presidente descartou qualquer intervenção na Síria antes dos inspetores da ONU deixarem o país
Presidente francês, François Hollande (D) e o líder da oposição síria, Ahmad al-Assi al-Jarba (E) (France Press)
A recusa da Grã-Bretanha de intervir na Síria não muda a posição da França, que deseja uma ação "proporcional e firme" contra o regime de Damasco, afirmou o presidente François Hollande. Em uma entrevista ao jornal Le Monde, o presidente descartou qualquer intervenção na Síria antes dos inspetores da ONU deixarem o país. No entanto, não excluiu uma ação antes da próxima quarta-feira, dia de uma reunião do Parlamento francês para debater a situação na Síria após a morte de centenas de pessoas em um suposto ataque químico perto de Damasco em 21 de agosto "Há um feixe de indícios que apontam para a responsabilidade do regime sírio na utilização de armas químicas", disse. "Todas as opções estão sobre a mesa. A França quer uma ação proporcional e firme", completou. Hollande informou que terá uma troca de opiniões profunda com o presidente americano, Barak Obama. Ao ser questionado se a França pode atuar sem a Grã-Bretnaha, um aliado tradicional, Hollande respondeu: "Sim. Cada país é soberano para participar ou não na operação. Isto é válido para o Reino Unido e para a França".