Os muçulmanos voltaram neste sábado à mesquita de Al Noor, em Christchurch, pela primeira vez desde o massacre de 50 fiéis por um extremista australiano, no dia 15 de março.Após o ataque perpetrado por Brenton Tarrant, um supremacista branco de 28 anos, contra duas mesquitas desta cidade do sul da Nova Zelândia, a polícia havia fechado Al Noor por motivos de segurança e para facilitar as investigações.Pequenos grupos de fiéis da comunidade muçulmana local foram autorizados a entrar em Al Noor neste sábado. "Recebemos as pessoas em grupos de 15, para ir recuperando uma certa normalidade", explicou Saiyad Hassen, voluntário na mesquita."No momento não é possível dizer quando tudo voltará o normal", disse Hassen.Os responsáveis da mesquita evitaram fazer comentários.Na fachada do prédio já não se viam buracos de bala e as paredes pareciam pintadas.Na sexta-feira, uma semana após o massacre, uma oração foi transmitida para todo o país, que observou dois minutos de silêncio em memória às vítimas do massacre.