As ações do Facebook sofreram impacto nesta quarta-feira (25), depois que a maior rede social do mundo divulgou um crescimento de usuários abaixo do esperado no primeiro trimestre, desde que foi abalado por uma série de escândalos sobre privacidade de dados
As ações do Facebook sofreram impacto nesta quarta-feira (25), depois que a maior rede social do mundo divulgou um crescimento de usuários abaixo do esperado no primeiro trimestre, desde que foi abalado por uma série de escândalos sobre privacidade de dados.A companhia informou que o lucro subiu 31 por cento no segundo trimestre, para US$ 5,1 bilhões, enquanto a receita subiu 42 por cento, para US$ 13,2 bilhões.As ações caíram 7% após o fim da sessão, com o relatório trimestral muito mais fraco do que o esperado."Nossa comunidade e negócios continuam a crescer rapidamente. Estamos comprometidos em investir para manter as pessoas seguras e seguras, e continuar construindo novas maneiras significativas de ajudar as pessoas a se conectarem", disse Mark Zuckerberg, CEO da empresa.Zuckerberg disse que não esperava um impacto significativo por conta do caso envolvimento a consultoria política Cambridge Analytica, mas os números do último trimestre sugeriram uma desaceleração.A principal métrica dos usuários ativos mensais subiu 11%, para 2,23 bilhões, abaixo da maioria das estimativas, de 2,25 bilhões, enquanto os usuários ativos diários cresceram 11%, para 1,47 bilhão, abaixo do esperado. Quase toda a receita do Facebook - US$ 13 bilhões do total de US$ 13,2 bilhões - veio de publicidade online, um setor dominado pela rede social da Califórnia, junto com a Google, sua rival do Vale do Silício.Embora as ações do Facebook estivessem em uma recessão após o escândalo da Cambridge Analytica ter sido quebrado no começo do ano, as ações subiram acentuadamente e atingiram níveis recordes este mês. De acordo com a empresa de pesquisa eMarketer, o Facebook deve ter uma fatia de 18% do mercado de anúncios digitais mundial de US$ 273,29 bilhões, atrás dos 31% do Google. Segundo a eMarketer, o Instagram, de propriedade do Facebook, está compensando parte da desaceleração do crescimento nas redes sociais e vai gerar US$ 8,06 bilhões em receita publicitária mundial neste ano.