NESTA QUARTA

Explosão em fábrica militar mata um na Argentina

Ocorrência foi em Córdoba: ainda é desconhecida origem do acidente, que afetou prédio onde se processa dinamite

France Press
04/09/2013 às 18:25.
Atualizado em 25/04/2022 às 03:16

Uma pessoa morreu nesta quarta-feira (4) na explosão em uma fábrica militar argentina da província de Córdoba (centro), informaram as autoridades da empresa. Em um comunicado, a diretoria da Fábrica Militar de Pólvoras e Explosivos de Villa María (513 km ao noroeste de Buenos Aires), confirmou "o falecimento de um operário" e esclareceu que não houve feridos. O nome da vítima ainda não foi divulgado. "Por se tratar de um acidente industrial, as autoridades estão investigando as causas da explosão", acrescenta a nota. "Houve uma explosão precedida por um incêndio em uma das estruturas da fábrica militar de pólvora e explosivos de Villa María (513 km ao noroeste de Buenos Aires)", afirmou uma fonte dos bombeiros, que pediu para não ser identificada. Esse assessor disse que "ainda se desconhece a origem da explosão, que afetou um dos prédios onde se processa a dinamite", destinada ao uso militar e à indústria de mineração. "Sabemos que havia operários trabalhando no momento do acidente e, no momento, estão sendo feitos trabalhos de esfriamento para remover os escombros, que bloquearam uma das ruas internas da unidade", completou. A fábrica fica a 8 km do centro de Villa María, um polo de produção agropecuária e industrial, e não há residências nas redondezas. De acordo com a fonte consultada pela AFP, não foram enviadas ambulâncias para o local, porque a fábrica conta com um posto de saúde próprio. A explosão foi ouvida na cidade, de cerca de 80 mil habitantes, mas "não houve alarde entre os moradores", completou. No final de 1995, ocorreu uma explosão na fábrica militar da cidade de Río Tercero, também em Córdoba. Sete pessoas morreram, e centenas ficaram feridas. Além disso, dezenas de casa ficaram em ruínas, e outras centenas, seriamente danificadas. O ex-presidente Carlos Menem (1989/99) foi acusado de ter responsabilidade nos fatos. A explosão estaria relacionada com a suposta intenção de queimar provas do contrabando de armas para Croácia e Equador, nos anos 1990, quando ambos os países estavam em guerra, com Sérvia e Peru, respectivamente.

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