INTERNACIONAL

Executiva da Huawei tem audiência de extradição marcada para maio no Canadá

A diretora financeira da gigante das telecomunicações chinesa Huawei, Meng Wanzhou, voltou nesta quarta ao tribunal de Vancouver que decidiu realizar em 8 de maio uma audiência sobre o pedido de extradição dos Estados Unidos, que querem julgá-la por supostas violações de sanções contra o Irã

AFP
06/03/2019 às 17:20.
Atualizado em 04/04/2022 às 21:44

A diretora financeira da gigante das telecomunicações chinesa Huawei, Meng Wanzhou, voltou nesta quarta ao tribunal de Vancouver que decidiu realizar em 8 de maio uma audiência sobre o pedido de extradição dos Estados Unidos, que querem julgá-la por supostas violações de sanções contra o Irã. A CFO chinesa, presa em 1 de dezembro, compareceu rapidamente à corte e não falou com a imprensa.O ministério canadense de Justiça aprovou, na última sexta-feira, o processo de extradição para os Estados Unidos, despertando a cólera da China, que denunciou um "incidente político grave" e pediu para o Canadá liberar Meng. O Departamento de Justiça americano acusa a Huawei e sua diretora financiera de driblar sanções americanas contra Teerã e de roubar, através de duas filiais, segredos industriais do grupo de telecomunicações americano T-Mobile. Meng nega as acusações, bem como a companhia. A justiça americana apresentou uma longa lista de acusações contra Meng e a empresa fundada por seu pai, um ex-oficial do exército chinês, no final de janeiro. Depois de estudar o pedido dos EUA, a Promotoria canadense considerou que havia provas suficientes para um juiz estudar a extradição de Meng, que foi presa a pedido de Washington em 1 de dezembro, quando ela estava trocando de avião no aeroporto de Vancouver. A decisão final sobre a entrega ou não de Meng para os Estados Unidos recairá sobre o novo ministro da Justiça canadense, David Lametti.Meng, de 47 anos, foi libertada depois de pagar uma fiança de 10 milhões de dólares canadenses (cerca de 6,6 milhões de dólares) e entregar seu passaporte em meados de dezembro. Desde então, ela permanece em Vancouver, onde tem duas residências, e deve usar uma tornozeleira eletrônica. Sua prisão criou uma crise diplomática sem precedentes entre o Canadá e a China. Pequim denuncia que tem uma "forte motivação política" e deve-se a uma tentativa de minar sua principal empresa de telecomunicações, a número dois no mundo dos smartphones.O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que enfrenta várias crises sem precedentes em seu país, afirma que nunca houve "intervenção política" e que o Canadá é um Estado de direito.amc/jm/gma/ll

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