INTERNACIONAL

Ex-assessor de Keiko Fujimori detido em operação por caso Odebrecht

A Polícia peruana deteve nesta quarta-feira (7) um ex-colaborador de Keiko Fujimori ao encontrar uma arma não registrada em sua casa durante uma operação para buscar documentos sobre contribuições de campanha da empreiteira Odebrecht, informou a Procuradoria

AFP
07/03/2018 às 14:30.
Atualizado em 22/04/2022 às 16:39

A Polícia peruana deteve nesta quarta-feira (7) um ex-colaborador de Keiko Fujimori ao encontrar uma arma não registrada em sua casa durante uma operação para buscar documentos sobre contribuições de campanha da empreiteira Odebrecht, informou a Procuradoria.A casa do empresário Jaime Yoshiyama, ex-ministro de Energia e da Presidência do autocrata Alberto Fujimori (1990-2000, pai de Keiko), foi inspecionada depois que o ex-chefe da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, confessou que havia entregue a ele e a outro assistente da política opositora uma contribuição de um milhão de dólares para a campanha eleitoral de 2011."A Polícia ordenou a prisão por este flagrante" de uma arma não registrada, disse o procurador José Domingo Pérez Gómez, que liderou a operação que durou cerca de 20 horas e culminou na madrugada de quarta-feira.A Polícia encontrou em sua casa uma pistola Beretta.O ex-dirigente fujimorista pode ficar em liberdade quando justificar como obteve a arma, segunda a Polícia. "É lamentável que, por esta descoberta, queiram me deter ou iniciar um processo injustamente me privando de minha liberdade", assinalou Yoshiyama em declaração divulgada nas redes sociais.Acrescentou que essa arma foi um presente que recebeu na época em que era ministro de Fujimori.Barata declarou a procuradores peruanos em São Paulo que, além de fundos para Keiko, a Odebrecht fez contribuições para as campanhas de 2006 e 2011 a quatro ocupantes da cadeira presidencial peruana: Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011), Ollanta Humala (2011-2016) e o atual presidente, Pedro Pablo Kuczynski.Todos eles negaram ter recebido dinheiro da Odebrecht, o mesmo que Yoshiyama, que tem ancestrais japoneses como os Fujimori.ljc/fj/llu/cb

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