VIOLÊNCIA

EUA se dizem preocupados por violência contra cubanos

As declarações de Jacobson ocorrem logo antes da retomada, nesta sexta-feira, em Washington, da segunda rodada de negociações entre Estados Unidos e Cuba

Da France Press
23/02/2015 às 21:33.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:54

A chefe da diplomacia norte-americana para a América Latina, Roberta Jacobson, expressou nesta segunda-feira (23) sua preocupação pela "violência" contra dissidentes em Cuba, a poucos dias do reinício dos diálogos para restabelecer as relações diplomáticas entre Washington e Havana."Preocupada pelo uso da violência contra vozes pacíficas pedindo mudança em #Cuba. #DDHH", escreveu Jacobson no Twitter, chefe da delegação norte-americana nas negociações com Cuba.No domingo, o grupo dissidente União Patriótica de Cuba (Unpacu, ativa no oriente do país) denunciou a prisão em Havana e outras cidades de mais de 200 opositores, que poucas horas depois foram liberados.O coletivo alertou sobre o aumento nas prisões, agressões físicas e ameaças contra dissidentes cubanos. As declarações de Jacobson ocorrem logo antes da retomada, nesta sexta-feira, em Washington, da segunda rodada de negociações entre Estados Unidos e Cuba como parte do processo de restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.Jacobson liderou a delegação norte-americana que foi a Cuba em meados de janeiro para iniciar a aproximação bilateral, tornando-se a funcionária dos Estados Unidos de mais alto calão a visitar Havana em décadas.Washington e Havana surpreenderam o mundo no último 17 de dezembro ao colocar um ponto final em meio século de inimizade e iniciar o processo de restabelecimento das relações diplomáticas.Desde então, Washington deu passos para flexibilizar algumas restrições para viagens e comércio, enquanto Cuba liberou 53 prisioneiros, atendendo a um pedido dos Estados Unidos. 

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