Os Estados Unidos sancionaram nesta quarta-feira (20) o líder checheno Ramzan Kadyrov por graves violações dos direitos humanos, assim como a vários funcionários russos no caso de Serguei Magnitski, o jurista russo que morreu na prisão em 2009
Os Estados Unidos sancionaram nesta quarta-feira (20) o líder checheno Ramzan Kadyrov por graves violações dos direitos humanos, assim como a vários funcionários russos no caso de Serguei Magnitski, o jurista russo que morreu na prisão em 2009. Kadyrov e outro líder checheno, Ayub Kataev, são acusados de execuções extrajudiciais, tortura, desaparecimentos e abusos contra os direitos humanos, anunciou o Departamento do Tesouro, que na mesma decisão sancionou outros três cidadãos russos no caso Magnitski. O Tesouro americano "continua comprometido para perseguir os envolvidos no caso Serguei Magnitski, incluídos aqueles que tiveram um papel no complô criminal e na fraude que descobriu", afirmou em um comunicado John Smith, diretor da Oficina de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro, que se encarrega das sanções.A "Lei Magnitski" aponta para os responsáveis ou para aqueles que ajudaram a encobrir a detenção, os abusos e a queda desse advogado que desmascarou um grande caso de corrupção envolvendo membros do governo russo. Também aponta a pessoas responsáveis por violações flagrantes dos direitos humanos.As sanções, que já alcançam 49 pessoas no marco da "Lei Magnitski", congelam seus eventuais ativos nos Estados Unidos e proíbem qualquer cidadão americano ter negócios com esses indivíduos.Na lista negra aparecem também Alexei Sheshenya, Yulia Mayorova e Andrei Pavlov, implicados no caso de corrupção descoberto por Magnitski.O responsável checheno Ayub Kataev também é acusado de envolvimento em extorsões contra os homossexuais em 2017 na Chechênia.vmt/Dt/ad/lb/yow/mvv