A Casa Branca disse que esta prisão vai contra os compromissos assumidos pelos militares de promover "um processo político inclusivo"
Os Estados Unidos criticara nesta terça-feira a prisão do líder da Irmandade Muçulmana no Egito, Mohamed Badie. A Casa Branca disse que esta prisão vai contra os compromissos assumidos pelos militares de promover "um processo político inclusivo". Badie foi colocado nesta terça-feira em prisão preventiva por um período de 15 dias por "incitação ao assassinato" de manifestantes, anunciou a televisão oficial egícpia. Badie, que estaba foragido desde a destituição, em 3 de julho, do presidente Mohamed Mursi, foi preso durante a madrugada no Cairo. A detenção de Badie desfere um duro golpe no movimento islamita, criado há 85 anos e que há seis dias protagoniza uma sangrenta demonstração de força com a polícia e o exército, que deixou até agora mais de 900 mortos, em sua maioria manifestantes pró-Mursi, e centenas de detidos.