INTERNACIONAL

EUA cria ranking de países em novo sistema de alerta para viajantes

Os Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira (10) um novo sistema para alertar seus cidadãos dos possíveis riscos de viajar ao exterior, introduzindo um ranking de quatro pontos para países e um mapa múndi interativo

AFP
10/01/2018 às 22:50.
Atualizado em 22/04/2022 às 10:46

Os Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira (10) um novo sistema para alertar seus cidadãos dos possíveis riscos de viajar ao exterior, introduzindo um ranking de quatro pontos para países e um mapa múndi interativo.Dez países foram inscritos no Nível Quatro, o pior, que recomenda "Não viajar": Afeganistão, República Centro-africana, Irã, Iraque, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iêmen. A Coreia do Norte também aparece ali, embora a legislação americana já proíba os americanos a viajarem para este país.Mas algumas das classificações de outros países podem chamar a atenção ou despertar a contrariedade internacional, embora o Departamento de Estado assegure que só está oferecendo em um novo formato de informações que já existiam.Aliados europeus importantes, como Reino Unido, França e Alemanha - assim como a Espanha - aparecem no Nível Dois, que recomenda aos americanos adotarem maior cautela, do mesmo modo que Brasil, Colômbia, República Dominicana e México.No entanto, o Uzbequistão, presidido com mão-de-ferro pelo autoritário Islam Karimov de 1989 até sua morte, em setembro de 2016, está em Nível Um, o mais seguro. "Adotem precauções usuais", recomendam os Estados Unidos para países neste grupo, no qual estão também Chile, Argentina, Bolívia, Costa Rica, Equador, Paraguai, Panamá, Peru e Uruguai. Cuba aparece na terceira categoria - "reconsidere a viagem". Funcionários do Departamento do Estado explicaram na terça-feira a senadores americanos que uma pessoa conhecida pelo governo cubano dispõe de uma arma misteriosa para provocar lesões cerebrais em americanos em Havana.Venezuela, Guatemala, Honduras e El Salvador também estão no Nível Três.O sistema de alerta a viajantes sempre foi controverso e costuma ofender outros países. Mas os funcionários insistiram em que as mudanças visam a apresentar suas recomendações de forma mais clara."Estes não são documentos políticos. Simplesmente são baseados em nossa avaliação da situação de segurança", disse a funcionária consular Michelle Bernier-Toth.Alguns países se queixaram no passado de que as advertências exageram os perigos e afetam o turismo, ou que respondem a considerações diplomáticas.Mas cada país é objeto de uma descrição no site sitio travel.state.gov, detalhando as ameaças específicas e a razão de sua classificação.

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