AVIAÇÃO ALIADA

EUA considera erro intensificar bombardeios contra EI

Chefe do Estado-Maior americano diz que 'chuva de bombas' poderia alimentar a ira dos extremistas sunitas

France Press
08/03/2015 às 18:26.
Atualizado em 24/04/2022 às 01:11

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, general Martin Dempsey, estimou neste domingo que intensificar os bombardeios da coalizão internacional contra os jihadistas seria um erro, durante visita ao porta-aviões francês Charles de Gaulle .Dempsey defendeu uma "calma estratégica" na campanha da aviação aliada - liderada pelos Estados Unidos - contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria."Lançar uma chuva de bombas sobre o Iraque não é a solução", afirmou Dempsey a bordo do navio da Marinha francesa que participa da operação contra o EI a partir das águas do Golfo.Para o chefe do Estado-Maior, um aumento dos bombardeios colocaria em risco a população civil e poderia alimentar a propaganda dos extremistas sunitas. "É preciso levar o tempo necessário" para obter informações precisas sobre eventuais objetivos.Dempsey destacou ainda que a frequência dos ataques aéreos depende da capacidade do Exército iraquiano em terra e da vontade de Bagdá para se reconciliar com a população árabe sunita, que não confia nas forças de segurança.O general descartou o envio de novos soldados ao Iraque, onde 2.600 militares americanos já treinam e aconselham as forças armadas iraquianas na luta contra o EI, que controla um vasto território no norte do Iraque e da Síria. 

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