O governo dos Estados Unidos recomendou prudência aos cidadãos do país que estão no Quênia e advertiu para o risco de um ataque terrorista
Obama aproveitou a oportunidade para denunciar a atitude de numerosos legisladores republicanos, que negam a responsabilidade humana sobre as mudanças climáticas em curso (Andrew Harnik/France Press)
O governo dos Estados Unidos recomendou prudência aos cidadãos do país que estão no Quênia e advertiu para o risco de um ataque terrorista antes da visita ao país do presidente Barack Obama, no fim de julho. O presidente americano deve participar em uma reunião de cúpula de empresários a partir de 24 de julho em Nairóbi, a capital do Quênia, em sua primeira visita ao país natal de seu pai desde que foi eleito, em 2008."Como em todas as manifestações públicas grandes, há um risco de que elementos criminosos aproveitem para atacar os participantes e outros visitantes", advertiu o Departamento de Estado americano em um comunicado. "Este tipo de reunião pode constituir também um objetivo para os terroristas. Os cidadãos americanos devem manter um alto nível de vigilância", completa a nota oficial. Ataques Os militantes do grupo islamita somali Al-Shebab intensificaram os ataques no Quênia desde que o exército deste país entrou na Somália em outubro de 2011 para combater os insurgentes. Em abril, o grupo, ligado à Al-Qaeda, matou 148 pessoas, em sua maioria estudantes, em um ataque contra a Universidade de Garissa.Em 2013, os shebab mataram 67 pessoas em um ataque contra o shopping Westgate na capital queniana. Após a visita ao Quênia, Obama americano viajará para a Etiópia, na primeira visita ao país de um presidente americano.