GUERRA

Espanha busca jornalistas desaparecidos na Síria

O serviço de inteligência espanhol (CNI) participa da buscas aos três profissionais

France Press
correiopontocom@rac.com.br
22/07/2015 às 11:07.
Atualizado em 28/04/2022 às 17:16

O repórter Antonio Pampliega é um dos três jornalistas espanhóis desaparecidos na Síria ( Reprodução)

A Espanha está trabalhando "em plena atividade" para encontrar os três jornalistas espanhóis desaparecidos desde 12 de julho na zona de Aleppo, no Noroeste da Síria, afirmou nesta quarta-feira (22) o ministro das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo."Estamos, desde que soubemos da notícia, em plena atividade" buscando os três repórteres, disse García-Margallo, ressaltando que seu ministério está em contato permanente com sua embaixada na Turquia, encarregada das operações na Síria, e efetivos do serviço de inteligência espanhol (CNI) neste país. Sem notícias As autoridades informaram na terça-feira que não têm notícias destes três jornalistas desde 12 de julho, quando estavam em Aleppo, uma das cidades mais devastadas pela mortífera guerra civil desencadeada no país em 2011. Os desaparecidos são o repórter Antonio Pampliega, nascido em 1982, o fotojornalista José Manuel López, nascido em 1971, e o jornalista audiovisual Ángel Sastre, de 35 anos. Eles haviam trabalhado recentemente para meios de comunicação espanhóis, como os jornais ABC e La Razón, a televisão Cuatro e a rádio Onda Cero.Neste momento se evita falar de sequestro, segundo uma fonte oficial que convida a ter uma "grande prudência". "O ministério está em contato permanente com a embaixada na Turquia, que é a que está realizando as operações", declarou o ministro das Relações Exteriores. Investigação "Há gente do CNI que está na Síria e está nos ajudando", acrescentou, informando que seu ministério também colabora com embaixadas de países amigos e com o enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas na Espanha.  A Espanha já viveu em 2013 o desaparecimento de três jornalistas neste país, considerado o mais perigoso para os jornalistas, segundo a Repórteres Sem Fronteiras. Foram sequestrados pelo grupo Estado Islâmico (EI) e libertados em março de 2014.

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