Todos os equipamentos foram destruídos antes do prazo limite de sábado, informou fonte
Todas as instalações declaradas de produção de armas químicas na Síria foram destruídas, antes do prazo limite de sábado (2), informou a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que supervisionou o processo. "A Síria terminou de converter em inutilizáveis suas instalações de produção e montagem de armas químicas", destacou a OPAQ. A Síria acatou assim a decisão do conselho executivo da OPAQ, que pediu a conclusão da "destruição funcional o mais rápido possível, no mais tardar até 1 de novembro de 2013". Os inspetores visitaram 21 dos 23 locais declarados pela Síria, e 39 das 41 instalações nestes locais. As duas áreas restantes foram evitadas "por razões de segurança". O país apresentou em 24 de outubro um programa de destruição "sistemática, integral e verificada" do arsenal químico. O programa deve ser examinado em uma reunião do conselho executivo da OPAQ em 5 de novembro. A partir deste documento, o organismo fixará os diferentes prazos para a destruição definitiva do arsenal químico sírio. A Síria declarou à OPAQ 1.290 toneladas de armas químicas O programa de eliminação das armas obedece a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, o que evitou uma campanha militar iminente dos Estados Unidos contra a Síria em represália a um ataque químico cometido em agosto e atribuído ao governo de Damasco. A OPAQ, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, foi responsável pela supervisão da destruição do arsenal químico após a resolução da ONU. Veja também Síria coopera com missão de desarmamento químico Opaq e ONU afirmam que não encontraram dificuldades pelo regime de Bashar al-Assad em missão na Síria Violência na Síria deixa mais de 60 mortos Informações foram divulgadas pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) Inspetores de desarmamento reiniciam os trabalhos A missão, sem precedentes em um país em guerra, é realizada com a maior discrição possível EUA elogiam a Síria por cooperar no desarmamento O secretário de Estado, John Kerry, também elogiou a operação de destruição do arsenal químico