RIBEIRÃO PRETO

Empresário faz BO por maus tratos a peixe

Segundo o homem, que prefere não se identificar, a suspeita é que alguém tenha entrado no quarto, sem autorização, com a intenção de praticar alguma maldade contra a família, e usou o animal

Alenita Ramirez
06/06/2018 às 14:39.
Atualizado em 28/04/2022 às 11:51
Empresário faz BO por maus tratos a peixe (Divulgação)

Empresário faz BO por maus tratos a peixe (Divulgação)

Um empresário de 33 anos de Fortaleza, registrou um boletim de ocorrência na última segunda-feira na Centra de Polícia Judiciária (CPJ) por abuso de animais após o peixe de estimação da família, um beta, quase morrer no quarto de um hotel em Ribeirão Preto. Segundo o homem, que prefere não se identificar, a suspeita é que alguém tenha entrado no quarto, sem autorização, com a intenção de praticar alguma maldade contra a família, e usou do animal. Para o crime, o autor colocou uma quantidade exagerada de ração no aquário, que deixou o peixe empanzinado. O peixe foi socorrido por um veterinário e agora passa bem. O caso aconteceu no último dia 1º. A família, o casal e um filho de 6 anos, são de Fortaleza (CE) e há dois meses e meio se mudaram para Ribeirão Preto, estão hospedados temporariamente em um hotel na região central da cidade. O empresário que no dia do fato, a família saiu em busca de um imóvel para locar e o peixe ficou no aquário. O animal foi dado para o filho duas semanas depois que a família chegou em Ribeirão Preto. Quando voltaram ao hotel, por volta das 15h da tarde, encontraram o animal estufado e boiando dentro do aquário, após ter consumido ração em excesso. Segundo o empresário, o peixe é alimentado com três grãos, mas no aquário havia mais de 100 na água. “A maneira como fizeram, foi por maldade. A camareira que sempre limpa o quarto nunca tocou no aquário. Ninguém deve tocar nos objetos de um hóspede. Tenho certeza de que não foi a camareira. Quando peguei o peixe ele já estava boiando. Coloquei em um copo com água e, na mesma hora, liguei para o serviço das camareiras”, disse. O empresário disse que nenhum funcionário do hotel assumiu a responsabilidade o que torna evidente a falta de segurança com os pertences dos hóspedes. “O serviço de camareira é de arrumação básica e não para mexer nos objetos e tampouco alimentar o animal”, falou. O boletim de ocorrência foi registrado como prática de abuso a animais, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais. O peixe foi levado a um médico veterinário e o dono foi orientado a deixar o animal sem alimentação por 24 horas.

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