MAL ESTAR

Em nota, Renan se desculpa com Aécio Neves

Renan disse que recebe todos aqueles que o procuram e que defende nos diálogos seus pontos de vista, porém, todos 'evidentemente dentro da Lei e da Constituição'

Estadão Conteúdo
25/05/2016 às 10:10.
Atualizado em 23/04/2022 às 00:25
Renan disse que recebe todos aqueles que o procuram e que defende nos diálogos seus pontos de vista, porém, todos 'evidentemente dentro da Lei e da Constituição' (Agência Senado)

Renan disse que recebe todos aqueles que o procuram e que defende nos diálogos seus pontos de vista, porém, todos 'evidentemente dentro da Lei e da Constituição' (Agência Senado)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), publicou uma nota em que diz que o teor da conversa que teve com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado é público e já foi dito outras vezes a jornais. "As opiniões do senador, sempre, foram publicamente noticiadas pelos veículos de comunicação, como as críticas ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, a possibilidade de alterar a lei de delações para, por exemplo, agravar as penas de delações não confirmadas e as notícias sobre delações de empreiteiras, todas foram, fartamente, veiculadas", diz a nota. No texto, a assessoria diz que Renan recebe todos aqueles que o procuram para conversar e que defende nos diálogos seus pontos de vista, porém, todos "evidentemente dentro da Lei e da Constituição". Renan também se desculpou com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e diz ter se expressado "inadequadamente". No diálogo revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, Renan diz que todos os políticos estão "com medo" da Lava Jato e cita particularmente Aécio, dizendo que o tucano pediu que ele verificasse se ainda havia mais alguma informação da delação que o ex-senador Delcídio Amaral (sem partido - MS) fez citando o seu nome. Na nota, Renan diz que o senador mineiro expressava "indignação, e não medo" com a citação do ex-senador Delcídio. Por fim, Renan defende que o teor da conversa não sugere qualquer intervenção na operação Lava Jato. "E não seria o caso, porque nada vai interferir nas investigações". Renan não menciona na nota partes do diálogo nas quais se refere à presidente afastada Dilma Rousseff.

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