CONFLITO

Egito: 650 pessoas interrogadas após mortes

Interrogados são acusados de tentar invadir o quartel-general da Guarda Republicana do Egito

France Press
09/07/2013 às 12:03.
Atualizado em 25/04/2022 às 09:24

Cerca de 650 pessoas começaram a ser interrogadas pelas autoridades egípcias nesta terça-feira, após o episódio de violência que causou mais de 50 mortes no Cairo durante uma manifestação pró-Mursi, indicou uma fonte judicial à AFP. Eles são acusados de tentar invadir o quartel-general da Guarda Republicana, segundo a mesma fonte.

O ataque pelas forças de segurança contra os manifestantes tem sido descrito como um "massacre" pela Irmandade Muçulmana, movimento ao qual pertence o presidente deposto Mohamed Mursi. De acordo com a Irmandade "soldados" e "policiais" dispararam indiscriminadamente contra a multidão.

O Exército, citado pelo jornal estatal Al-Ahram, deu outra versão, argumentando que "terroristas armados" atacaram a sede da Guarda Republicana.

"Não foi um protesto pacífico", os partidários de Mursi portavam "armas e pistolas", indicou por sua vez o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Badr Abdelatty.

O presidente interino Mansour Adly ordenou na segunda-feira a abertura de uma investigação para apurar os fatos.

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