Um tribunal de Washington examinou nesta segunda-feira (18) em caráter de urgência a proibição de abortar imposta pelas autoridades a duas adolescentes que entraram de maneira irregular nos Estados Unidos e que estão detidas em um centro para imigrantes
Um tribunal de Washington examinou nesta segunda-feira (18) em caráter de urgência a proibição de abortar imposta pelas autoridades a duas adolescentes que entraram de maneira irregular nos Estados Unidos e que estão detidas em um centro para imigrantes. Trata-se do segundo caso em poucas semanas que o governo de Donald Trump e a União Americana de Liberdades Civis (ACLU) enfrentam. As duas meninas de 17 anos, cujas identidades estão sob anonimato, cada uma com o seu médico e em seu centro de acolhida, "estão firmes em seu desejo fazer um aborto", assegurou a ACLU. As autoridades as fazem escolher entre não abortar ou aceitar ser deportadas para realizar o procedimento em algum outro lugar. A ACLU argumenta que forçar uma mulher a levar sua gravidez até o fim viola a Constituição. Espera-se que a juíza federal Tanya Chutkan, que ouviu as partes na manhã desta segunda-feira, tome uma decisão rápida. Há semanas, ocorreu um caso muito similar de uma adolescente detida no Texas, com a primeira grande batalha legal em torno do aborto no governo presidente Trump. seb/elm/ll/yow/cc