INTERNACIONAL

Deputado constituinte é morto a tiros na Venezuela

Um legislador da governista Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, de 31 anos, foi assassinado nesta quarta-feira (10) a tiros por homens não identificados, um crime atribuído preliminarmente a um acerto de contas político

AFP
10/01/2018 às 22:10.
Atualizado em 22/04/2022 às 10:46

Um legislador da governista Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, de 31 anos, foi assassinado nesta quarta-feira (10) a tiros por homens não identificados, um crime atribuído preliminarmente a um acerto de contas político.O deputado Tomás Lucena viajava em seu carro com a esposa, quando um indivíduo em uma moto se aproximou e efetuou vários disparos na localidade de Valera, no estado de Trujillo, leste da Venezuela, segundo jornais locais.Lucena, que deixou três filhos, ficou gravemente ferido e foi transferido de emergência a um hospital de Valera, onde morreu pouco depois, segundo as fontes."Exigimos a mais profunda das investigações e que se ponha o acerto de contas político como principal responsabilidade por este assassinato", denunciou o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, em mensagem transmitida pela televisão.Rodríguez disse que "cada vez que o povo da Venezuela opta pela paz, a vida e a democracia (...) aparece o acerto de contas político como primeiro plano das opções de um certo setor da política da Venezuela".Rodríguez referiu-se às negociações entre o governo e seus adversários para tentar resolver a crise sociopolítica do país petroleiro, que serão retomadas na quinta-feira na República Dominicana.A presidente da Assembleia Constituinte, Delcy Rodríguez, repudiou o "assassinato vil" e assegurou que "os responsáveis pelo crime" serão punidos."Nada deterá a Assembleia Constituinte e sua defesa da Venezuela", acrescentou Rodríguez em sua conta no Twitter, sugerindo a possibilidade de uma motivação política para o crime.O governador de Trujillo, o governista Henry Rangel, também rechaçou o ocorrido e assegurou que recebeu "todo o apoio" do presidente Nicolás Maduro para esclarecer os fatos."Não permitiremos que este crime fique impune", assegurou Rangel no Twitter.

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