chuvas e cheias

Declaram estado de emergência na Bolívia

Uma semana antes, o presidente, que percorreu várias das zonas atingidas, havia declarado alerta e ordenado às Forças Armadas e à Defesa Civil

France Presse
07/02/2018 às 16:29.
Atualizado em 22/04/2022 às 12:51
Uma semana antes, o presidente, que percorreu várias das zonas atingidas, havia declarado alerta e ordenado às Forças Armadas e à Defesa Civil (Bolivian Presidency/AFP)

Uma semana antes, o presidente, que percorreu várias das zonas atingidas, havia declarado alerta e ordenado às Forças Armadas e à Defesa Civil (Bolivian Presidency/AFP)

 O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou, nesta quarta-feira (7), "estado de emergência" por conta das fortes chuvas e cheias de rios que afetaram sete regiões e deixaram 14 mortos desde que começou a época de chuvas em novembro. "O gabinete decidiu declarar estado de emergência para atender as famílias atingidas pelas inundações e pelos deslizamentos de terra", anunciou Morales em uma declaração na Casa de Governo. Essa declaração - depois de uma forte tempestade em Cochabamba (centro) - permitirá aos governos regionais "mobilizar os recursos econômicos para atender as famílias atingidas pelas inundações nos municípios que correspondam", explicou. O deslizamento, ocorrido na noite de terça-feira, provocou sérios danos em ao menos 20 casas e deixou duas vítimas. "Confirmamos (na manhã desta quarta) a morte de duas pessoas, um menino de 12 anos e um adulto", disse o governador de Cochabamba, Iván Canelas. Morales informou que a Corporação Andina de Fomento (CAF) ofereceu créditos "com facilidades e de maneira imediata", mas sem especificar o montante, para atender a situação de emergência no país, que afetou cerca de 50 mil pessoas, segundo a Defesa Civil. Uma semana antes, o presidente, que percorreu várias das zonas atingidas, havia declarado alerta e ordenado às Forças Armadas e à Defesa Civil para "tomar as medidas necessárias a fim de proteger, sobretudo, a vida das pessoas". O governo também assinalou que em todo o país há cerca de 33 mil cultivos danificados, principalmente de arroz e soja.

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