TENSÃO

Coreia do Norte ameaça acordo de armistício com o Sul

Exercícios militares de americanos e sul-coreanos alertou a Coreia do Norte para uma possível invasão

France Press
correiopontocom@rac.com.br
05/03/2013 às 11:56.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:09

Tanque de guerra sul-coreano participa de exercício militar (France Press)

A Coreia do Norte ameaçou nesta terça-feira denunciar o acordo de armistício assinado em 1953 para colocar fim à Guerra da Coreia, alegando as fortes tensões ocasionadas pelos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, assim como as ações de Washington para sancionar novamente Pyongang por seus testes nucleares. Os militares norte-coreanos também indicaram em um comunicado divulgado nos meios de comunicação oficiais que fechariam uma linha telefônica de comunicação militar direta na aldeia de Panmunjon, que se encontra sobre a fronteira entre as duas Coreias.

O armistício que marcou o fim da guerra de 1950-53 precisará ser anulado completamente a partir de 11 de março, quando os exercícios militares chegarem ao seu apogeu, indica o comunicado.

Estes exercícios, iniciados no dia 1º de março, durarão até 30 de abril e contarão com a participação de mais de 10.000 soldados americanos e um número muito superior de sul-coreanos.

Washington e Seul asseguram que se trata de manobras defensivas, mas a Coreia do Norte costuma considerar que são ensaios para uma invasão.

Os militares norte-coreanos também ameaçaram tomar medidas firmes diante do que consideram a hostilidade de Washington.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta terça-feira para discutir as novas sanções que os Estados Unidos e seus aliados querem impor à Coreia do Norte pelo teste nuclear realizado no mês passado.

A reunião foi convocada pela presidência do Conselho de Segurança num momento em que os Estados Unidos e a China estariam perto de um acordo para aplicar novas sanções ao isolado regime da Coreia do Norte após o teste nuclear de 12 de fevereiro.

"Não haverá uma votação nesta terça-feira, mas pode ocorrer em breve", disse à AFP um diplomata da ONU que não quis se identificar.

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