CRISE

Comissão Europeia propõe financiamento-ponte a Grécia

Terceiro programa de ajuda, acordado na cúpula da zona euro na segunda-feira (13), só deverá estar em funcionamento dentro de quatro semanas

Agência Brasil
correiopontocom@rac.com.br
15/07/2015 às 09:04.
Atualizado em 28/04/2022 às 16:49

O sistema bancário grego está à beira do colapso (Andreas Solaro/France Press)

A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira (15) que a ajuda de emergência à Grécia, o chamado financiamento-ponte, seja feito através do fundo do qual participam os 28 Estados-membros da União Europeia, o EFSM, anunciou o comissário do euro.Em conferência de imprensa, Valdis Dombrovskis disse que a comissão está consciente das críticas apontadas por vários países de fora da zona euro a esta solução, mas informou que, entre “as poucas opções disponíveis”, o recurso do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira é “a mais realista”.“Como sabem, a economia grega está de novo em recessão, o sistema bancário está à beira do colapso e o Estado grego tem pagamentos em atraso”, devendo nos próximos dias efetuar novos pagamentos – o próximo de 3,5 bilhões de euros ao Banco Central Europeu (BCE) em 20 de julho – sublinhou o vice-presidente da Comissão.Um financiamento-ponte é fundamental, já que o terceiro programa de ajuda, acordado na cúpula da zona euro na segunda-feira (13), só deverá estar em funcionamento dentro de quatro semanas. Renúncia Nadia Valavani, deputada do partido Syriza no poder na Grécia, e vice-ministra das Finanças, apresentou nesta quarta-feira (15) sua renúncia em uma carta ao primeiro-ministro Alexis Tsipras."Eu não vou votar a favor deste projeto de lei e acredito que não posso permanecer no governo se votar contra", disse a vice-ministra à imprensa após a publicação de uma carta ao primeiro-ministro explicando que iria demitir-se porque "a solução imposta à Grécia" por parte dos credores "não é viável", disse ela. Críticas "Em uma guerra, quando os poderes do oponente são superiores de uma forma avassaladora, podemos nos dar ao luxo de capitular para reabastecer nossas próprias forças", escreveu a ministra."No entanto, essa capitulação foi tão esmagadora que não nos permite essa reconstrução", porque as novas medidas, "assinadas por nós vão agravar a situação de um povo exausto e essa será a lápide (do partido) por vários anos", acrescentou.

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