INTERNACIONAL

China pede união para 'proteger' livre-comércio e multilateralismo

O primeiro-ministro chinês Li Keqiang pediu, nesta segunda-feira, em visita a Haia, por uma união para proteger o multilateralismo e o comércio - em um contexto de ameaça de guerra comercial com os Estados Unidos

AFP
15/10/2018 às 13:30.
Atualizado em 06/04/2022 às 16:24

O primeiro-ministro chinês Li Keqiang pediu, nesta segunda-feira, em visita a Haia, por uma união para proteger o multilateralismo e o comércio - em um contexto de ameaça de guerra comercial com os Estados Unidos. "Vivemos em um mundo onde as condições econômicas e políticas são complexas e onde as incertezas são numerosas. Devemos unir nossos esforços, proteger o conjunto do multilateralismo e o livre-comércio", declarou Li Keqiang.As duas maiores economias do mundo, China e EUA, se enfrentam há meses em uma guerra comercial, despertando incertezas para a economia mundial. As negociações entre os dois países estão em ponto morto. O embaixador da China em Washington, Cui Tiankai, criticou nesta domingo a "confusão" que impera no governo americano no âmbito das negociações comerciais, e sugeriu um encontro entre Donald Trump e Xi Jinping.A reunião dos dois presidentes "provavelmente" acontecerá no encontro das grandes potências do G20 em Buenos Aires, na Argentina, em 30 de novembro e 1 de dezembro, declarou o principal conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow. "Sem livre-comércio, não podemos ter comércio justo. E, com comércio justo, o livre-comércio não pode continuar", declarou Li Keqiang.cvo/dk/bp/ll

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