EUROPA

Chefe do governo espanhol nega 'vingança' contra a Grécia

Rajoy considerou que o mais importante é a Grécia continuar na zona do euro e a União Europeia permanecer solidária com o país

France Press
13/07/2015 às 09:17.
Atualizado em 23/04/2022 às 08:19
Rajoy nega vingança contra  aGrécia (Pierre-Philippe MArcou/France Press)

Rajoy nega vingança contra aGrécia (Pierre-Philippe MArcou/France Press)

O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, negou nesta segunda-feira (13) ter havido na reunião de líderes uma “vingança” contra a Grécia por ter convocado um referendo e pediu a todos os países da União Europeia que certifiquem o acordo.A reunião da zona do euro, iniciada domingo à tarde (12), terminou nesta segunda manhã, após 17 horas de negociações, com um acordo de princípio em torno de um terceiro resgate à Grécia para três anos, num valor de aproximadamente 86 mil milhões de euros, com uma série de condições que as autoridades gregas devem começar a legislar e implementar de imediato. "Boa decisão" Em declarações aos jornalistas, Mariano Rajoy considerou que o acordo de foi “uma boa decisão porque a Grécia pode permanecer no euro”. Questionado sobre se existiu um “toque de vingança” por parte das instituições e dos restantes credores por causa do referendo, Rajoy contestou: “Em absoluto. As medidas apresentadas são razoáveis e foram aprovadas por todos os países do euro, incluindo a Grécia”.Na sua opinião, se a Grécia cumprir terá um programa que “trará dinheiro e que será muito útil para uma melhoria de vida dos cidadãos”.“Agora, o importante é que todos cumpram os seus compromissos. Nós vamos cumprir e esperamos também que o Parlamento grego o faça. Trata-se de ser sério, fazer bem as coisas e cumprir os compromissos, porque isso vai trazer resultados”, assinalou. “As negociações foram como tinham de ser, defendendo cada um as suas posições e acredito que, no final, se chegou a uma situação equilibrada”, salientou. Rajoy considerou que o mais importante é a Grécia continuar na zona do euro e a União Europeia permanecer solidária com o país.

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