SUPREMA CORTE

Casamento gay é liberado em todo os Estados Unidos

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decretou que o casamento homossexual é um direito em todos os estados, em uma decisão considerada histórica

Agências Brasil e Estado
26/06/2015 às 13:41.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:54
Ativistas dos direitos de homossexuais se concentraram junto ao edifício da Suprema Corte norte-americana para comemorar a decisão que autoriza casamento gay em todo país (Jim Lo Salzo)

Ativistas dos direitos de homossexuais se concentraram junto ao edifício da Suprema Corte norte-americana para comemorar a decisão que autoriza casamento gay em todo país (Jim Lo Salzo)

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decretou nesta sexta-feira (26) que o casamento homossexual é um direito em todos os estados do país, em uma decisão considerada histórica.O Supremo Tribunal considerou que a Constituição dos Estados Unidos exige que todos os estados reconheçam e formalizem o casamento entre pessoas do mesmo sexo.A decisão foi recebida com manifestações de júbilo por ativistas dos direitos dos homossexuais que se concentraram junto ao edifício do Supremo. Reação de Obama O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou  a decisão de autorizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todos os 50 Estados do país, dizendo que a notícia é "uma vitória para a América". Obama descreveu como "inesperada" a decisão da Justiça, onde em geral há um processo de mudanças lentas, graduais. "Nós tornamos nossa união um pouco mais perfeita - essa é a consequência da decisão da Suprema Corte, porém, mais importante é a consequência de incontáveis pequenos atos de coragem", disse Obama. Mais cedo, a Suprema Corte decidiu que os Estados não podem negar registros de matrimônio para pessoas casadas do mesmo sexo. Ao fazer isso, reverteu várias proibições em nível estadual sobre o casamento gay, criando o direito nacional para matrimônios entre pessoas do mesmo sexo. Divisões A Suprema Corte "reafirmou que todos os americanos têm direito a igual proteção da lei, que todas as pessoas devem ser tratadas igualmente, independentemente de quem são ou de quem amam", afirmou Obama.Ao tratar do caso, Obama admitiu que o tema gera ainda divisões. "Mudança real é possível. Mudanças nos corações e mentes são possíveis", discursou o presidente.

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