JORNALISMO

Cartunista da Charlie Hebdo não fará mais charges de Maomé

Publicada uma semana depois do atentado que deixou 12 mortos em 7 de janeiro, a revista foi lançada com 8 milhões de exemplares

France Press
29/04/2015 às 15:40.
Atualizado em 23/04/2022 às 15:01
Revista Charlie Hebdo retorna às bancas de forma definitiva na França (France Press)

Revista Charlie Hebdo retorna às bancas de forma definitiva na França (France Press)

Luz, o principal cartunista da revista satírica francesa Charlie Hebdo, alvo de um violento atentado jihadista em janeiro passado, anunciou que não vai mais fazer charges com o profeta Maomé, em uma entrevista divulgada nesta quarta-feira (29)."Não vou desenhar mais a personagem de Maomé, ele não me interessa mais", declarou.O número da Charlie Hebdo publicado depois do ataque tinha na capa uma caricatura de Maomé com um cartaz anunciado "Eu sou Charlie" e "está tudo perdoado", o que desencadeou protestos em vários países muçulmanos.Publicada uma semana depois do atentado que deixou 12 mortos em 7 de janeiro, a revista foi lançada com 8 milhões de exemplares, um recorde histórico para a imprensa francesa.

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