INTERNACIONAL

Bombardeios em Gaza levam jornalistas ao Tribunal Penal Internacional contra o exército israelita

Um relatório anual publicado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na quinta-feira revelou que o exército israelense matou 18 jornalistas

TRT World e Al Jazeera
12/12/2024 às 21:46.
Atualizado em 12/12/2024 às 21:46
 (Al Jazeera)

(Al Jazeera)

Ataques aéreos israelenses em Gaza na manhã de hoje, 12 de dezembro, mataram pelo menos 37 palestinos que agradavam ajuda humanitária.

Israel atacou também casas de palestinos no campo de Nuseirat e na cidade de Gaza, assim como guardas que escoltavam caminhões de ajuda.

Ao longo do conflito o número de civis mortos cresceu drasticamente, entre eles jornalistas.

Os órgãos se uniram e prepararam dois relatórios separados de organizações de defesa da liberdade de imprensa que analisaram as mortes de repórteres em todo o mundo este ano revelaram que Israel realizou um “massacre” de jornalistas em Gaza, uma acusação negada pelo governo israelita.

Um relatório anual publicado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na quinta-feira revelou que o exército israelense matou 18 jornalistas – dois no Líbano e 16 em Gaza – enquanto trabalhavam este ano.

O número de vítimas, equivalente a cerca de um terço do total mundial de 54, foi descrito pela RSF como “um massacre sem precedentes”. “A Palestina é o país mais perigoso para os jornalistas, registando um número de mortes mais elevado do que qualquer outro país nos últimos cinco anos”, afirmou a organização no seu relatório, que cobre dados até 1 de dezembro. No total, “mais de 145” jornalistas foram mortos pelo exército israelita em Gaza desde o início da guerra em Outubro de 2023, com 35 deles a trabalhar no momento da sua morte, concluiu o relatório. A RSF apresentou quatro queixas ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por “crimes de guerra cometidos contra jornalistas pelo exército israelita”.

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