REAÇÃO

Bombardeios da aviação síria em Palmira deixam 4 mortos

Os bombardeios atingiram vários pontos da cidade, conhecida em árabe com o nome de Tadmor, principalmente nas áreas do hospital público e na zona próxima ao perímetro das ruínas romanas

France Press
25/05/2015 às 09:30.
Atualizado em 23/04/2022 às 12:42
Exército sírio tenta conter o avanço do Estado Islâmico contra a cidade de Palmira (France Press)

Exército sírio tenta conter o avanço do Estado Islâmico contra a cidade de Palmira (France Press)

A aviação síria bombardeou nesta segunda-feira de maneira intensa a cidade de Palmira, no centro do país, tomada na quinta-feira passada pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), e matou pelo menos quatro civis, informou uma ONG."A partir da manhã, a aviação do regime executou 15 ataques contra Palmira e seus subúrbios. São os bombardeios mais intensos desde que (os jihadistas) tomaram a cidade", informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH)."Pelo menos quatro civis morreram e dezenas de pessoas ficaram feridas. Com certeza também aconteceram mortes entre os jihadistas do Daesh (acrônimo em árabe do Estado Islâmico) durante o bombardeio do edifício de segurança militar", completa o comunicado da ONG. Os bombardeios atingiram vários pontos da cidade, conhecida em árabe com o nome de Tadmor, principalmente nas áreas do hospital público e na zona próxima ao perímetro das ruínas romanas.Uma fonte militar síria confirmou os bombardeios."As operações militares, incluindo bombardeios aéreos, continuam no perímetro da localidade de Al Sakhneh, de Tadmor, dos campos de Al Hel e Arak e em todas as estradas que levam a Tadmor. Perseguiremos o Daesh onde quer que esteja", afirmou a fonte à AFP. O grupo Estado Islâmico executou pelo menos 217 pessoas, incluindo civis, desde que assumiu, há nove dias, o controle de parte da província síria de Homs, incluindo Palmira, informou o OSDH no domingo. A ONG afirmou que tem provas das execuções, por parte dos jihadistas do EI, de 67 civis, incluindo crianças, e de 150 membros das forças síria em muitas áreas da província de Homs desde 16 de maio.

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