'joias raras'

Bolsonaro elogia mulheres

Ele celebrou o Dia Internacional da Mulher com discurso e texto em rede social

Estadão Conteúdo
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09/03/2019 às 10:24.
Atualizado em 04/04/2022 às 23:05

No Dia Internacional da Mulher, comemorado ontem, o presidente Jair Bolsonaro disse que “pela primeira vez o número de ministros e ministras está equilibrado num governo”. Em sua gestão, há apenas duas mulheres no comando de um total de 22 pastas. “Mas acontece que cada uma dessas duas equivale a dez homens”, disse Bolsonaro, em tom de brincadeira. As duas ministras citadas - Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Tereza Cristina (Agricultura) - estavam presentes durante o discurso proferido pelo presidente em um evento no Palácio do Planalto realizado para celebrar a data. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também esteve presente. Além das autoridades, foram convidadas funcionárias do Planalto e do Palácio do Alvorada e da Granja do Torto, residências oficiais da Presidência. Bolsonaro chegou ao evento ao lado da primeira-dama, Michelle, do vice, Hamilton Mourão, e da esposa dele, Paula Mourão. No início de sua fala, Bolsonaro cumprimentou os presentes e chamou Paula Mourão de “vice-presidente da República” e Michelle de “presidente”. Ele também fez menção a passagens da Bíblia e disse que, como cristão, acredita que “a mulher surgiu da costela de um homem, e a partir das mulheres vieram todos os outros homens”. Bolsonaro disse que “vivemos um momento de inflexão”, como demonstra sua eleição. Na sequência, disse que “o mais sagrado em uma pátria é a unicidade da família”. O presidente afirmou, ainda, que “não existe homem que possa fazer política de maneira séria se não tiver alguém ao seu lado com os mesmos princípios. E isso, graças a Deus, eu tenho em casa”. O presidente se colocou como um aliado das mulheres. “Contem com alguém que respeita vocês e que quer que tenham paz e tranquilidade. Vamos continuar lutando para que cada vez mais vocês façam parte de nossas vidas”, disse. Michelle Antes dele, a primeira-dama fez um rápido discurso em defesa dos direitos das mulheres. Ela destacou que as mulheres são “comandantes dos próprios destinos” e que disse que “ser mulher é ser muito mais forte do que os olhos podem ver”, disse. Mais cedo, Bolsonaro fez uma publicação nas redes sociais na qual chamou as mulheres de “joias raras”. De acordo com ele, “qualquer celebração deve vir acompanhada de propostas e que respeitemos o feeling da mulher. Infelizmente não depende só de mim para que muitas das pautas já conhecidas avancem. De tudo faremos que estas joias raras, ao fim dos próximos 4 anos, possam se sentir mais representadas”, escreveu. (Do Estadão Conteúdo) Witzel sanciona lei que veta agressores na administração Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o governador do Rio, Wilson Witzel, sancionou ontem uma nova lei que proíbe a contratação de homens condenados pela Lei Maria da Penha - que criminaliza a violência contra as mulheres. A nova lei carioca, de autoria da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), foi publicada no “Diário Oficial” do Estado da última quinta-feira. Segundo a nova lei, não poderão assumir cargos em comissão nos órgãos da administração pública estadual homens condenados por agressões contra mulheres. “A violência contra a mulher, lamentavelmente, perdura nos diferentes grupos da sociedade como um flagelo generalizado, que põe em perigo suas vidas e viola seus direitos”, afirmou a parlamentar. “É necessário ampliar as medidas de combate a esse crime”. Com a entrada em vigor do texto, o Rio se torna o primeiro Estado do País a impedir homens condenados por violência contra mulheres de assumirem um cargo na admistração pública. (Estadão Conteúdo)

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