NESTA QUINTA

Bancos propõem reajuste de 8% e greve pode terminar

Os empregados vão se reunir às 17 horas desta quinta-feira, em assembleia geral, para avaliar a proposta e decidir os rumos do movimento

Estadão Conteudo
Estadão Conteúdo
06/10/2016 às 10:39.
Atualizado em 22/04/2022 às 22:07
A greve é contra as reformas da Previdência Social e trabalhista (  Cedoc/ RAC)

A greve é contra as reformas da Previdência Social e trabalhista ( Cedoc/ RAC)

Após 31 dias de paralisação, a greve dos bancários pode acabar nesta quinta-feira (6). Em reunião com a categoria na noite desta quarta-feira (5), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs aos trabalhadores um reajuste nominal de 8% nos salários e abono de R$ 3,5 mil. Os empregados vão se reunir às 17h desta quinta, em assembleia geral, para avaliar a proposta e decidir os rumos do movimento. O Comando Nacional dos Bancários vai indicar aprovação da negociação e o fim da greve, segundo nota do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Além do reajuste e do abono, os bancos ofereceram reajuste de 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá e 15% para o vale alimentação. Em 2017 haveria a correção integral no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado, com aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas. "Fizemos uma greve forte e, em um ambiente de alta incerteza política e econômica, a categoria garantiu ganho real em 2017 e para este ano manteve a valorização em itens importantes como vale alimentação, refeição e auxílio creche. Garantimos também a não compensação dos dias parados e o Comando vai orientar a aprovação nas assembleias", disse por meio de nota a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. Um balanço divulgado pelo sindicato afirma que 42 mil trabalhadores participaram das paralisações durante o período de greve na área de abrangência da entidade, atingindo 727 locais de trabalho, sendo 24 centros administrativos e 703 agências fechados na quarta-feira. Até a rodada de negociação feita nesta quarta, os grevistas reivindicavam reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Além disso, o sindicato pedia o pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, além da fixação do piso salarial em R$ 3.940,24. Se a proposta negociada ontem for aprovada, o piso de funcionários que trabalham em escritórios nos bancos passa de R$ 1.976,10 para R$ 2.134,19. Leia Também https://correio.rac.com.br/2016/10/nacional_mundo/451730-bancarios-fazem-assembleia-e-decidem-manter-greve.html https://correio.rac.com.br/2016/09/nacional_mundo/451144-bancarios-rejeitam-proposta-e-greve-entra-no-24-dia.html https://correio.rac.com.br/2016/09/nacional_mundo/449924-sem-proposta-greve-dos-bancarios-continua.html https://correio.rac.com.br/2016/09/nacional_mundo/448260-bancarios-retomam-negociacao-com-a-fenaban.html https://correio.rac.com.br/2016/09/nacional_mundo/448115-aumenta-a-adesao-a-greve-de-bancarios-em-campinas.html https://correio.rac.com.br/2016/09/nacional_mundo/447571-bancarios-entram-em-greve-por-tempo-indeterminado.html

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